Ismael Teixeira
O dia separa o sonho de qualquer coisa pálida.
Enquanto houver sol haverá dúvida.
Dúvida entre a tinta e a graxa.
Mas qualquer poeta conhece bem a chuva
E numa sombra bem escura pinta com o dedo um livro de fé.
Eu não posso ser poeta.
No entanto amiúde vago em luzes
Tirando um brilho intenso do escuro de minhas mãos.
No fim sorridente
Somente o simples a resumir o encanto
Quando em cada passo de um desconhecido
Vejo o dia multiplicar meus olhos.
terça-feira, 20 de maio de 2008
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3 comentários:
Lindo.
Fiquei pensando o que e "poder ser poeta"
Você continua a questionar essa existência lírica... E eu persisto na afirmativa de outrora: és poeta, és poeta, e vírgula.
:)
Vai se lembrar de mim, talvez?
Vejo a importância de conhecer outros ambientes e novas cores.
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