Sócrates Santana
Uma jangada em cima da cama. Lençóis desenhavam a embarcação imaginária. Os meninos paraplégicos usavam as muletas de mastro e as camisas de vela. Na cabeça de cada um panelas eram chapéus de marinheiro e os óculos de mergulho o tapa olho do capitão. Diante do horizonte nostálgico da Baía de Todos, os meninos estilhaçaram a lâmpada acesa. Da colisão de átomos e sonhos foram empurrados por um mar de luz, que elevou a jangada imaginária até o desconhecido reino do impossível.
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
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