terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Impressões digitais

Soul Sócrates

Fiz figuras vazias e guardei cada uma num copo.
Eram transparentes e tinham na imagem vazia dos copos o reflexo de cada rosto desenhado nelas.
Peguei o meu dedo polegar e balancei o reflexo incolor de uma delas contra o beiral do copo.
Vi apenas o meu dedo espremido no vidro. Era a parte de dentro. O meu código.