terça-feira, 23 de outubro de 2007

O amor não seria

Soul Sócrates

Se os opostos se fossem e fossem embora
Teríamos menos, teríamos poucos amores
Lares seriam pares de botas e meias vazias
Bares teriam ares de bêbados e seus copos vazios
Sem acasalamentos, casas ou casamentos
Não seríamos postos por lado de fora
Sequer dormiríamos no sofá
Só seríamos
E o amor não seria

4 comentários:

Anônimo disse...

percebi como uma ode ao amor livre. ao amor que contraria o proprio amor. nega sua prisão. percebi também como um ode as múltiplas formas de amar. percebi contradição e nela me opus a mim mesmo escrevendo esse comentário. enfim... adorei não só por ser um belo texto mas por acreditar na liberdade.

isma.

Sócrates Santana disse...

O traço que atraí, contudo, fica por conta das palavras postos no Futuro do Pretérito por ora, e por outra, no Futuro do Presente, depende do lugar em que estão no poema.

Sócrates Santana disse...

Sem contar a inirritente presença do S de Soul e Sócrates.

Sócrates Santana disse...

Sem contar a inirritente presença do S de Soul e Sócrates.