segunda-feira, 9 de julho de 2007

Ismael Teixeira

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esperando a poesia.

5 comentários:

Anônimo disse...

É difícil. Também espero um comentário sobre ela. De início sou surpreendido pela procura incessante das palavras, das linhas, dos labirintos que cada uma forma. Os olhos passeam desesperados à procura de sentidos e significados. E todos eles estavam no fim. Um final avesso. Ainda aguardo um comentário mais contundente.

Anônimo disse...

É difícil. Arte. Essa, me negarei a postar comentários. Receio borrar a sua pureza.

Anônimo disse...

Continuo aguardando. A id�ia pula da tela. Ela imp�e sobre o leitor um apanhado inteiro de reflex�es. A primeira delas? O que � poesia sen�o isso? Porque se esperam palavras? Porque consigo ouvir tantas coisas deste texto? No entanto, respiro fundo e me vejo inteiro dentro dele. O texto imp�e ao leitor a necessidade dele participar inteiro da obra. Ele choca, e da maneira mais radical: atrav�s da aus�ncia, atrav�s da nega�o das letras reafirmando-as na cabe�a do leitor por interm�dio da principal fonte para a cria�o da poesia: a inspira�o do poeta. A id�ia (talvez, por deslocamento n�o saiba definir o texto comentando-o simplesmente por poesia, da� o termo id�ia) � "incontinente", rebelde, ousada e irritante. A inspira�o aspira a respira�o da poesia, contando-o pela metada. Malditos poetas, desafiam a poesia. Ora vencidos pelas letras, ora imperadores das palavras. No m�nimo, o texto traduz o c�lebre grase de Drummund: "Palavras, palavras, se me desafiam, aceito o combate".

Anônimo disse...

excelente análise. De fato o autor radicaliza o chamamento na obra para a participação do leitor. Ler não é juntar palavras para construir um significado semântico ao que o autor quis dizer. De uma vez por todas creio que o autor esteja cansado da inércia mental de hoje. Inércia, inclusive, criada por pessoas boas, que, pasmem, podem sair do lugar. Mas geralmente saem para ir ao Rio Vermelho no final de semana. É essa a nossa cultura, como o resto da sociedade. Uma ficção.(se não há criação como pode haver culura? Óbvio que a mesma será lixo de oportunistas para sub-humanos consumir) Novamente: ler é construir, entretanto, o momento, hoje, é copiar, e copiando vamos fazer de conta que vivemos. quero aqui deixar um repúdio a todos que podem comprar um livro e compram mentiras. À toda a classe média brasileira que olha um texto nesse blog e sente preguiça de ler. Um repúdio a vocês, verdadeiramente tolos, que atrasam nosso país e ocupam o lugar de um analfabeto. Saibam que a elite, numa civilização decente, só é elite pois detêm o poder do saber, a capacidade de guiar. conduzir. Bem. Finalizando, como diria Vinícius: "Pra você que lê e não sabe, pra tonga da mironga do kabuletê"!!!!

isma.

Sócrates Santana disse...

"Essa gente do Brasil é muito burra
E não enxerga um palmo à sua frente
Porque se fosse inteligente esse povo já teria agido de forma
mais consciente (...) A "elite" que devia dar um bom exemplo. É a primeira a demonstrar esse tipo de sentimento. Num complexo de superioridade infantil. Ou justificando um sistema de relação servil. E o povão vai como um bundão na onda do racismo e da discriminação. Não tem a união e não vê a solução da questão.
Que por incrível que pareça está em nossas mãos. Só precisamos de uma reformulação geral. Uma espécie de lavagem cerebral". Talvez, um dos momentos mais brilhantes do Gabriel Pensador...otimista, no entanto, acredita numa reformulação. Sò que tem que ser geral, enfatiza. Tenho receio muitas vezes de enxergar o mundo desta maneira. O poeta Ismael teixeira instiga uma revolução, uma inversão imediata dos valores, mas, principalmente, uma reviravolta do processo criativo e produtivo. Produzir para quê? É a pergunta. Assino em baixo. Ainda irei estampar desta forma e de maneira permanente o meu repúdio. Mas, desde já, revelo todo o meu desprezo à burguesia ou seja lá o que forem eles.